A 13ª edição do Encontro de Iniciação Científica (ENIC) dos cursos de Saúde da FAJ foi realizada nesta quarta-feira, 13. Foram expostos e apresentados em forma de banners e pôsteres os trabalhos acadêmicos produzidos pelos estudantes de Farmácia, Educação Física, Psicologia, Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem. No próximo dia 19 será a vez dos alunos dos cursos de Engenharia apresentarem seus trabalhos de conclusão de curso.
A proposta do ENIC é incentivar a produção científica entre os estudantes de graduação e pós, estimulando a formação de novos pesquisadores no meio acadêmico. “Valorizamos muito a produção acadêmica, pois é notório que a pesquisa traz um grande ganho para a sociedade em inovação e novas abordagens, além de contribuir para o processo acadêmico e o crescimento dos profissionais”, afirma a coordenadora do ENIC, Profa. Márcia Lima Bortoletto.
Professores, coordenadores, amigos e familiares prestigiaram a apresentação dos trabalhos acadêmicos de conclusão de curso nas áreas de humanas, saúde e exatas. Alguns dos projetos alcançaram destaque em congressos científicos pelo Brasil, como o CONIC – Congresso Nacional de Iniciação Científica – e premiações como o Santander Universidades.
Muitas das ideias desenvolvidas pelos estudantes transformam-se em ações práticas que ajudam a melhorar a qualidade de vida da comunidade. A formanda em Psicologia Fernanda Delamuta Vitti utilizou os efeitos da dança na vida dos idosos como ferramenta de pesquisa para seu trabalho intitulado “Dança e Movimento em Idosos: Implicações no Corpo e Produção de Subjetividade”.
“O objetivo foi identificar as relações que os idosos têm com o corpo e como isso poderia se transformar através do movimento corporal, produzindo novas relações. Os efeitos na autoestima e na consciência do próprio potencial puderam ser concluídos depois de quatro oficinas de movimento com idosos de um centro de convivência, além de entrevistas no início e no fim das atividades”, explicou a autora do projeto, que teve orientação da Profa. Juliana Soares Bom-Tempo.
O uso de esteroides anabolizantes pelos universitários e praticantes de musculação foi o tema estudado por um grupo de formandos da Educação Física. Camila Victoriano de Camargo, Thaise Otávio Jussiane, Erivaldo Gouvea e Renata Rodrigues pesquisaram as formas mais comuns de acesso e o grau de conhecimento que esses grupos têm a respeito das consequências do uso de substâncias ilegais e sem prescrição profissional.
“O padrão de corpo perfeito vendido pela mídia leva muitas pessoas a frequentar academias e utilizar substâncias anabólicas para conseguir resultados a curto prazo. Nosso objetivo, como futuros profissionais de educação física, é conscientizar sobre os riscos do uso indevido de anabolizantes e as consequências para a saúde”, afirma Camila.
Thaise cita alguns dos efeitos colaterais do uso dos esteroides: aumento de pressão arterial, risco de contrair doenças infecciosas, engrossamento da voz, aumento de pelos no corpo, irregularidade menstrual, impotência sexual, câncer, entre outros. “A conclusão é clara: a maneira mais segura e saudável para alcançar a boa forma física e o corpo desejado é através da combinação de atividade física regular com boa alimentação. É um processo longo, que exige paciência, mas que traz muitas recompensas no futuro”, ressalta Erivaldo.