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Botox clandestino: dermatologista alerta sobre riscos e dá dicas para escolher um local seguro

Botox clandestino: dermatologista alerta sobre riscos e dá dicas para escolher um local seguro

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Uso de toxina botulínica sem procedência coloca em risco a saúde e o resultado estético

A busca por tratamentos estéticos rápidos e acessíveis esconde um perigo: nem sempre a toxina botulínica utilizada tem procedência segura. Produtos desviados, falsificados ou mal armazenados colocam em risco a sua saúde e o resultado estético também.

A dermatologista e professora do curso de Medicina do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Daniele Taifer, explica que o botox, quando aplicado corretamente, é um procedimento seguro, minimamente invasivo e com excelentes resultados na harmonização facial e na prevenção de linhas de expressão. “O problema surge quando há uso de produtos sem procedência, muitas vezes fruto de desvio, contrabando ou falsificação, além de aplicações feitas por pessoas não habilitadas”, alerta.

Ela reforça que complicações vão muito além de resultados estéticos insatisfatórios. “Dependendo do que é injetado, podem ocorrer desde reações alérgicas até infecções, assimetria facial, queda da pálpebra e, em casos mais graves, risco neurológico. Não é apenas uma questão estética, é questão de saúde pública”, pontua.

5 cuidados fundamentais antes de fazer botox:

1. Checagem profissional: confirme se o profissional é médico, dermatologista ou cirurgião plástico, com registro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM).

2. Peça para ver o frasco da toxina: o produto deve ter o selo da Anvisa, estar lacrado antes da diluição ou, se estiver aberto, constar a data em que a diluição foi realizada - no máximo 72 horas. 

3. Avalie as condições da clínica: locais autorizados seguem normas sanitárias rigorosas - como a refrigeração do botox entre 4 e 8 graus.

4. Desconfie de preços muito baixos: toxina botulínica tem custo elevado e valores muito abaixo indicam risco de produto falsificado, roubado ou de má qualidade.

5. Converse sobre o procedimento: profissionais sérios explicam as indicações, contraindicações, cuidados antes e depois, e os limites éticos da intervenção.

“A toxina botulínica é um medicamento e deve ser tratada como tal. O paciente precisa entender que segurança vem antes de qualquer resultado estético”, reforça a professora da UniFAJ.

Diante do aumento de casos envolvendo produtos clandestinos no país, a médica ressalta que é dever dos profissionais informar, educar e orientar a população. “Beleza responsável não é luxo, é saúde”, conclui.

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